sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Desarmamento - um outro posicionamento




Fim do Estatuto do Desarmamento é retrocesso, dizem especialistas

Projeto de lei em tramitação na Câmara revoga estatuto e abranda regras de obtenção e porte de armas de fogo. Pesquisas apontam que quanto mais armas em circulação, maior é o número de homicídios 
Heitor Reyes perdeu o filho em 2008. Alexandre Andrade tinha 18 anos quando, depois de uma briga de trânsito, foi baleado na nuca, na zona sul de São Paulo. O atirador usava um revólver adquirido ilegalmente.
"As armas de fogo que mais matam são as ilegais: elas são legalmente adquiridas, mas acabam caindo nas mãos do crime. E foi uma arma dessas que matou meu filho", conta Heitor, que hoje é presidente da Associação dos Familiares Vítimas de Violência.
Sua indignação está ainda mais profunda. Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados pretende revogar o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, e estabelecer novas regras de obtenção e porte de arma de fogo. "É um absurdo ter uma lei que permita aumentar o número de armas em circulação", critica.
O PL 3722/2012 será votado em uma comissão especial em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Segundo o Instituto Sou da Paz, dos cerca de 20 deputados nomeados, 11 tiveram as campanhas financiadas pela indústria armamentista nas últimas duas eleições.
"Com a revogação, estaremos na iminência de ter um avanço relevante dos homicídios no Brasil", diz o diretor executivo do Sou da Paz, Ivan Marques. "A afirmação de que os índices de violência ocorrem por causa de uma população desarmada é uma falácia das maiores."
O projeto de lei aumenta de seis para nove a quantidade de armas que podem ser adquiridas por cada cidadão. A aquisição de munições passa das 50 por ano previstas no estatuto, para 50 por mês. A indenização pela entrega voluntária de armas, que hoje chega a 450 reais, vai para, no máximo, 150 reais, segundo o novo projeto. E a idade mínima de aquisição de arma de fogo cai de 25 para 21 anos.
"As mortes violentas no Brasil ocorrem, sobretudo, na faixa entre 19 e 24 anos. Ou seja, a nova lei coloca a arma como algo possível, no meio da faixa etária que mais morre por homicídios no país. É um retrocesso enorme", diz Marques.
Para o autor do projeto, o deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC), o principal ponto do projeto de lei é o fim da discricionariedade. O controle de posse de armas para civis, que hoje está a cargo da Polícia Federal, seria compartilhado com as polícias civis de cada estado.
"Hoje, o cidadão tem que passar por exame psicológico, teste de tiro, pagar taxas altas, e a decisão fica a cargo da Polícia Federal, que está sobrecarregada", diz Peninha. "Quantas pessoas poderiam estar vivas hoje se estivessem com uma arma na cintura, se pudessem ter se defendido?"
O projeto de lei que revoga o Estatuto do Desarmamento foi discutido em uma audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira 26, com a presença de cerca de 200 manifestantes contrários ao desarmamento.
"A arma de fogo é um instrumento de morte e não de defesa", afirmou Paula Guerra Varela, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. "O Ministério Público de São Paulo fez uma pesquisa, e concluiu que 83% dos homicídios no estado ocorrem por motivos fúteis."
Esse foi o único espaço de discussão da matéria com a participação da sociedade civil. De acordo com o Instituto Sou da Paz, os deputados da chamada "bancada da bala" fizeram uma manobra para que o projeto não precisasse passar por diversas comissões e consultas públicas. Em março, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), se decidiu pela criação de uma comissão especial com a proposta "versar matéria de competência de mais de três comissões de mérito".
Segundo o deputado Peninha, Alves fez a proposta devido à grande quantidade de manifestações favoráveis à revogação do estatuto no site de internet da Câmara. "Conversamos e vimos que, como o estatuto do desarmamento já completou dez anos, está na hora de reavaliar essa política."
De acordo com a Câmara dos Deputados, o PL 3722/2012 está entre as principais enquetes abertas do portal da Casa, com mais de 197 mil votos. Se aprovado na comissão especial em dezembro, o projeto de lei segue para votação em plenário.
"Com a vinda dos novos deputados, o Congresso está mais conservador. Acho que essa renovação foi muito positiva. Vamos conseguir aprovar esse projeto", diz Peninha.
Quem é contrário ao desarmamento argumenta que os cidadãos se tornam reféns dos criminosos ao serem impedidos de se defender. "Os bandidos invadem as casas com a certeza absoluta de que não haverá reação, afinal de contas, o cidadão está praticamente proibido de ter uma arma na sua residência", diz o deputado Peninha.
Trabalhos feitos pelo pesquisador Daniel Cerqueira, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, mostram, no entanto, que quanto mais armas em circulação, maior é a prevalência de homicídios. Um estudo premiado pelo BNDES mostra que a cada aumento de 1% de armas de fogo na cidade de São Paulo, a taxa de homicídios sobe de 1% a 2%.
"A conclusão é que a difusão de armas de fogo não tem nenhum efeito estatisticamente significativo para dissuadir os criminosos", explica Cerqueira. "Nos Estados Unidos, há um consenso de que mais armas em circulação geram mais homicídios. E uma maior quantidade de armas não faz diminuir a quantidade de crimes contra o patrimônio."
Outra pesquisa feita em parceria com o professor João Manoel Pinho de Mello, da PUC/RJ, mostra que o Estatuto do Desarmamento ajudou a poupar 13 mil vidas no estado de São Paulo; uma pessoa foi salva a cada 18 armas apreendidas. Nas regiões do país onde a campanha do desarmamento não foi efetiva, a proporção de homicídios foi oito vezes maior do que nos locais onde passaram a circular menos armas de fogo.
O pesquisador também verificou que 93 projetos em tramitação na Câmara dos Deputados tentaram modificar parcial ou totalmente o Estatuto do Desarmamento. "É uma verdadeira blitz da bancada da bala e da indústria armamentista para tentar desconfigurar o estatuto", alerta o pesquisador Cerqueira.
A Campanha do Desarmamento já recebeu 661.253 armas, de acordo com o Ministério da Justiça. Entre 2004 e 2010, foram recolhidas 550 mil armas, uma média de cerca de 90 mil por ano. A partir de então, os números despencaram, chegando a pouco mais de 15 mil armas entregues até 16 de novembro deste ano. Pela primeira vez, o número de novos registros – 15,7 mil, até 31 de julho, segundo a Polícia Federal –, ultrapassou a entrega voluntária de armamentos.
"A campanha esfriou. As campanhas publicitárias e o incentivo do governo para a entrega dessas armas perderam força. Esses foram alguns dos fatores que fizeram com que o número de entregas de armas fosse reduzido", avalia Ivan Marques, do Sou da Paz.
Ubiratan Angelo, coordenador de Segurança Humana da Ong Viva Rio, diz que a campanha tentou "tirar da cabeça das pessoas" a ideia de que ter uma arma de fogo é sinônimo de proteção individual. "Isso é uma balela. É uma propaganda de quem quer vender arma ou munição. Há um forte lobby da indústria armamentista", afirma. "A campanha tenta evitar que essas armas sejam roubadas e caiam na ilegalidade."
De acordo com o Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, Desarmamento e Desenvolvimento na América Latina e no Caribe (Unlirec, na sigla em inglês), a campanha do desarmamento no Brasil é a segunda maior do mundo, ficando atrás da Austrália. Segundo a agência, a campanha do desarmamento fez com que a taxa de homicídios caísse de 27,4 para 18 a cada 100 mil habitantes, a primeira redução em décadas.
Estudos recentes feitos em países latino-americanos apontam que cerca de um terço das armas envolvidas em crimes são legalizadas e possuem registro. "Isso mostra a importância de prevenir que armas legais sejam usadas de forma ilegal ou irresponsável. A campanha do desarmamento no Brasil é um bom exemplo", avalia Amanda Cowl, diretora de Assuntos Políticos do Unlirec.
Marques defende que a arma na mão do cidadão "é nociva à sociedade". "A solução para a segurança pública deve ser coletiva e não uma decisão individualizada de cada cidadão com uma arma em casa, achando que poderá se defender."
O Instituto Sou da Paz enviou à Câmara dos Deputados uma carta aberta de protesto ao PL 3722. Secretários de Segurança de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo apoiaram a rejeição do projeto de lei.

E você, o que acha?


Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/politica/fim-do-estatuto-do-desarmamento-e-retrocesso-dizem-especialistas-4304.html

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Estudo de Harvard demonstra que a legalização das armas diminui os homicídios


Cidadão armado, bandido desconfiado!




Segundo Lucas Mombaque, um estudo de Harvard, publicado na revista de leis e políticas públicas da faculdade, concluiu que tirar as armas da população não diminui os homicídios. O estudo analisou vários países, e mostra que Luxemburgo, que tem leis rígidas contra armas, tem um índice de homicídios 9 vezes maior que o da Alemanha, que tem 30 mil armas pra cada 100 mil habitantes. Eles também citam um estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, que analisa 253 artigos de jornais, 99 livros e 43 publicações governamentais, e que conclui que nenhuma medida de controle bélico na história reduziu o número de homicídios (em muitos casos o contrário aconteceu).

O estudo conclui que nos lugares em que a população pode ter armas, as taxas de violência e homicídios são muito menores. Também desmistifica-se a história de que nos EUA é mais fácil de conseguir armas do que na Europa. O estudo conclui que na Europa as pessoas têm mais acesso à armas do que nos EUA.

A Áustria tem a menor taxa de homicídios dos países industrializados (0,8 pessoas assassinadas a cada 100.000 habitantes) e existem 17 mil armas pra cada 100 mil pessoas lá. A Noruega está em segundo, com 0,81 assassinados a cada 100 mil habitantes, e e tem 36 mil armas a cada 100 mil pessoas. A Alemanha tem um índice de 0.93 homicídios a cada 100 mil habitantes, com 36 mil armas a cada 100 mil também. 


O estudo diz: "O mesmo padrão se encontra no mundo inteiro: Quanto menos armas a população tem, maior o índice de homicídios"


Um outro mito é de que o índice de homicídios da Europa diminuiu depois que leis que visam o controle do governo sobre as armas foram sancionadas. Os índices na verdade aumentaram, segundo os estudos. A Rússia baniu todas as armas, e eles têm um índice de homicídios de 30,6%, enquanto nos EUA (onde a maioria dos EUA permite o porte de armas) esse índice é de 7,8%. Durante os anos 90, houve um grande aumento no porte de armas da população, enquanto no mesmo período a taxa de criminalidade caiu 30%. Na Inglaterra, após o banimento das armas, os índices de criminalidade aumentaram consideravelmente. Seria coincidência o fato de ter ocorrido o mesmo no Brasil?



Fonte: http://www.examiner.com/article/harvard-study-shows-gun-control-doesn-t-save-lives
http://www.ovelhasvoadoras.com.br/2013/09/estudo-de-harvard-comprova-que-a-legalizacao-das-armas-diminui-os-homicidios.html

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Polícia x bandido ( Estatuto do Desarmamento)

                                 O legado do Estatuto do Desarmamento




População desarmada, bandidagem municiada...








Uma análise atualizada sobre o Estatuto do Desarmamento

O tema que proponho para debate essa semana será o impacto, as consequências e as estatísticas que giram em torno do emprego do Estatuto do Desarmamento e da questão que envolve o direito do cidadão de se defender, na sociedade brasileira. 
O Estatuto do Desarmamento é uma lei federal, sancionada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Essa lei dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição.
A lei proíbe o porte de armas por civis, com exceção para os casos onde haja necessidade comprovada, sendo nesse caso necessário ter, no mínimo, idade de 25 anos e ainda assim, o porte pode ser cassado a qualquer tempo, principalmente se o portador for abordado com sua arma em estado de embriaguez ou sob efeito de drogas ou medicamentos que provoquem alteração do desempenho intelectual ou motor. 
Um dos parâmetros mais utilizados para a compreensão da violência homicida no Brasil, o “Mapa da Violência” apresentou em sua edição (2013), dados que, mesmo com indisfarçável contaminação da ideologia desarmamentista, conduzem à conclusão que mais se alcança entre os estudiosos em segurança pública: as políticas de desarmamento não estão reduzindo o número de homicídios no país.
Segundo o Mapa, publicado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, foram mortas no Brasil, no ano de 2010, 38.892  pessoas com uso de arma de fogo, quantidade que supera a registrada no ano 2000 em 3.907 ocorrências - foram registradas 34.958 mortes naquele ano. Percentualmente, na década pesquisada, houve um aumento nas mortes por arma de fogo da ordem de 11,25%, computando-se acidentes, suicídios, homicídios e outras causas indeterminadas.
 Os números comprovam que, entre os anos de 2000 e 2010, os índices gerais de morte por arma de fogo no Brasil praticamente variaram na mesma proporção de seu crescimento demográfico, com relevante aumento na taxa de homicídios com esse meio. Com isso, claramente já se pode observar que as amplamente difundidas políticas de desarmamento, implementadas no país no mesmo período, parecem não terem sido eficazes quanto a possibilidade de contenção dessa modalidade de crime. Isso sem contar que
 no  mesmo período de 2000 a 2010, o comércio de armas de fogo no país, em decorrência das legislações restritivas coroadas pelo atual estatuto do desarmamento, sofreu uma drástica redução, da ordem de espantosos 90% (noventa por cento). Logo, o fato de o comércio de armas de fogo no Brasil ter atingido tal ruptura, não foi suficiente para conter o poder bélico dos criminosos, até porque notoriamente sabemos que as armas continuam entrando pelas fronteiras e chegando nas mãos daqueles que as utilizam para o crime e não para defesa.
As estatísticas caminham para demonstrar que parece não haver relação direta entre a circulação de armas entre a sociedade civil e o número de taxas de mortes pelo seu uso. A própria ONU reconhece que, na quase totalidade das vezes em que um homicídio é cometido por arma de fogo, quem puxa o gatilho é o criminoso habitual e não o cidadão comum. 
O site JusBrasil publicou um artigo de autoria de Nelci Gomes, em que a mesma elenca 20 fatos pouco conhecidos que comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam uma população mais segura. Irei apresentar aqui apenas 05, no entanto convido aos que quiserem conhecer os demais, irem através do link disponibilizado nas referências.
#1 Um estudo publicado pela Universidade de Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy — relata que países que têm mais armas tendem a ter menos crimes;
#2 Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas dispararam nos EUA, mas os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento durante esse mesmo período. Mais ainda: "outros crimes relacionados a armas de fogo" despencaram 69%;
#3 Quase todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas;
#4 Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para impedir crimes do que para tirar vidas;
#5 No Brasil, 10 anos após a aprovação do Estatuto do Desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%. Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos. Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.
E você, deixe seu comentário aqui, compartilhe conosco a sua opinião. Se gostou da postagem, não deixe de compartilhar no seu facebook e demais redes sociais. E é claro, clique em seguir para acompanhar as  atualizações de postagens do blog. Não esqueça que o objetivo único desse espaço é compartilhar informação.
Então: VAI VENDO...



Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatuto_do_Desarmamento 
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desarmamento/13936-mapa-da-violencia-2013-o-fracasso-do-desarmamento.html
 http://nelcisgomes.jusbrasil.com.br/artigos/152734343/vinte-fatos-que-comprovam-que-a-posse-de-armas-deixa-uma-populacao-mais-segura

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Estudo diz que maconha vicia menos do que álcool e nicotina

Trabalho foi compilado por Wayne Hall, conselheiro da Organização Mundial de Saúde



RIO - Uma revisão feita pelo professor da King's College London Wayne Hall, conselheiro sobre vício da Organização Mundial da Saúde (OMS), analisou os estudos sobre maconha desde 1993 e mostrou que o cannabis vicia significativamente menos do que o álcool e a nicotina. Apesar disso, dados mostram o perigo de, por exemplo, dirigir sob o efeito da droga e o risco para o desenvolvimento do feto no caso de grávidas que fumam a erva. O trabalho foi publicado na revista científica “Addiction”.
- Conduzi uma revisão sistemática da literatura, pesquisando maiores estudos sobre os efeitos colaterais do cannabis publicados entre 1993 e 2013. Na bibliografia, há 165 artigos - contou Hall e complementou sempre ter tido interesse pelo assunto.
Entre os resultados, está o risco de que um em cada dez usuários contumazes fique dependente - e aumenta para um em cada seis, no caso de pessoas que fumam grandes quantidades desde a adolescência. Esses números contrastam com outros revelados na mesma compilação de estudos: 32% de risco de vício para usuários de nicotina; 23%, para heroína; 17%, para cocaína; 15%, para o álcool.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/maconha-vicia-menos-que-alcool-nicotina-mostra-revisao-de-estudos-feitos-nos-ultimos-20-anos-14157697#ixzz3S7OyeWHN
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Vale a pena assistir devido a riqueza de informações relativas ao assunto, independente do seu posicionamento sobre o mesmo.


Deputado Jair Bolsonaro detonando tudo...


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Possíveis consequências do uso da maconha

Se colocar a VERDADE em xeque te agride, provavelmente seja porque nem mesmo você acredite que ela seja a VERDADE.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Maconha - liberar ou "manter a posição"?


O debate que gira em torno da liberação ou não da maconha notoriamente não é de hoje. No entanto, por mais que o tempo passe e estatísticas venham a demonstrar tanto os malefícios que viriam como consequência da legalização, quanto os benefícios da mesma forma advindos, ainda assim não se consegue chegar a um consenso, o que parece demonstrar que a maconha antes de ser vista como uma droga, é vista como algo que traz um estigma ao usuário. Algo que a sociedade parece ignorar quando se trata do uso do álcool e do cigarro, que também são substâncias potencialmente devastadoras. É fácil percebermos que o cigarro está associado a imagem do cinema, artistas e cowboys. Já o álcool nos remonta à elite, whisky e  poder. Mas a maconha parece lembrar Woodstock, rebeldia e afronta. Algo anacrônico de se pensar nos dias de hoje. O fato é que o Estado precisa ter uma resposta coerente para justificar a proibição e parece que até agora não a encontrou. Dano por dano, que proíba então o uso do cigarro e o consumo de bebidas alcoolicas  em geral. Claro que sabemos que existe uma indústria e um lobby forte por trás das empresas de cigarros e bebidas, e que o Estado ganha alto com essa tributação. Já se viesse a liberar a maconha, como ele poderia vir a tributar o usuário que possui seu plantio para uso pessoal? Realmente parece ser um debate que gira muito mais em torno de uma questão política do que uma questão de saúde pública. Não estou a afirmar que a liberação seria algo ideal, mas creio que a sociedade merece uma justificativa mais plausível. E você, o que acha?